INACREDITÁVEL: Rui Costa revela a história surpreendente por trás da transferência de €100 milhões de Darwin Núñez para o Liverpool
Em uma das transferências mais surpreendentes e caras da história recente do futebol, o ex-jogador e atual presidente do Benfica, Rui Costa, revelou os bastidores da negociação que levou Darwin Núñez ao Liverpool FC em 2022. O que parecia ser uma negociação comum rapidamente se transformou em um dos momentos mais lucrativos da história do clube — e, segundo Costa, também em um dos mais engraçados.
“Quando soubemos que o Liverpool estava interessado, esperávamos receber algo em torno de 40 a 45 milhões de euros”, lembrou Rui Costa em uma entrevista recente. “Darwin fez uma ótima temporada, marcou gols na Liga dos Campeões e começou a chamar a atenção da Europa. Mas nunca imaginamos que os clubes ingleses viriam com números tão absurdos.”
Apenas dois dias depois, chegou um fax ao escritório do Benfica. O clube esperava uma proposta formal da Inglaterra, mas nada os preparou para o que veriam. “Abrimos o fax”, contou Costa, “e lá estava — uma oferta oficial do Liverpool FC de 80 milhões de euros, com bônus que poderiam aumentar ainda mais o valor. A sala inteira caiu na gargalhada. Era simplesmente inacreditável.”
Para Rui Costa, aquele momento simbolizou o poder financeiro crescente dos clubes da Premier League, dispostos a pagar quantias astronômicas por jovens talentos. “Disse ao meu assistente para responder pedindo 100 milhões de euros, incluindo os bônus”, afirmou sorrindo. “Sinceramente, não achei que eles aceitariam. Foi quase uma brincadeira — queríamos ver até onde eles estavam dispostos a ir.”
Para surpresa de Costa, na manhã seguinte chegou um novo fax. O Liverpool havia aceitado os novos termos: um acordo de 100 milhões de euros no total, incluindo bônus e variáveis por desempenho. “O mundo enlouqueceu”, admitiu. “Naquela altura, tínhamos atacantes melhores nas categorias de base. Não me entenda mal — Darwin era um bom jogador, cheio de energia e potencial. Mas 100 milhões de euros? Isso ultrapassava qualquer expectativa.”
Assim que o negócio foi fechado, Rui Costa decidiu comemorar. “Pedi ao meu assistente para abrir uma garrafa de champanhe”, contou rindo. “Parecia que tínhamos ganhado na loteria. Foi uma das negociações mais fáceis da minha carreira. Nem precisámos pressionar — o dinheiro simplesmente apareceu.”
A transferência marcou um lucro histórico para o Benfica, conhecido mundialmente pela sua capacidade de formar talentos e negociar grandes vendas. Ao longo dos anos, o clube português já havia faturado alto com jogadores como João Félix, Rúben Dias, Ederson e Renato Sanches. Mesmo assim, o caso de Darwin Núñez se destacou entre todos.
Para o Liverpool, o investimento foi visto como um sinal de ambição. Após a saída de Sadio Mané para o Bayern de Munique, Jürgen Klopp buscava um novo atacante com força física, velocidade e instinto goleador. Darwin, que vinha de uma temporada sensacional em Portugal com 34 gols em todas as competições, parecia a escolha ideal.
No entanto, como Rui Costa sugeriu, o ganho do Benfica foi o risco do Liverpool. O atacante uruguaio mostrou lampejos de brilhantismo na Premier League, mas também enfrentou críticas pela falta de consistência e de calma na finalização. Sua garra e esforço conquistaram os torcedores, mas o preço de €100 milhões continua a ser motivo de debate entre analistas e fãs.
Costa, no entanto, vê a situação com naturalidade. “Esse é o futebol de hoje”, afirmou. “Os clubes da Premier League vivem num mercado completamente diferente. Quando vêm atrás dos seus jogadores, você sabe que pode pedir a lua — e às vezes eles ainda pagam. É um bom negócio e ajuda clubes como o nosso a continuar crescendo e competindo.”
De fato, o Benfica reinvestiu bem o dinheiro da venda de Darwin, fortalecendo o elenco e mantendo sua tradição de revelar novos talentos. Para eles, o poder de compra dos clubes ingleses não é um problema — é uma oportunidade.
Como resumiu Rui Costa de forma perfeita:
“É sempre bom fazer negócios com clubes da Premier League. Eles têm o dinheiro, nós temos o talento. Todos saem felizes — mas acho que, naquele dia, nós saímos um pouco mais.”
Com esse sorriso característico, a história de Rui Costa sobre a transferência de Darwin Núñez tornou-se parte do folclore do futebol — um retrato da loucura do mercado moderno, do poder do dinheiro inglês e da arte de saber negociar no momento certo.
